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terça-feira, 12 de abril de 2016

O Segredo

Recentemente li um livro que de inicio não "botei tanta fé" nele. Acredito que muitos já leram, pois quando lançou foi uma febre, mas eu costumo ler somente quando eu sinto que preciso, e normalmente essas leituras caem perfeitamente com o que estou passando, como se tivessem sido guardadas para serem reveladas a mim somente naquele momento. E este livro foi O segredo, inicialmente ele é patético e surreal, você pensa: Quem dera fosse assim! ninguém teria problemas!
Mas ele te deixa tentado a tentar! fica aquele sentimento de duvida! E Então resolvi tentar, afinal não perderia nada com isso. 
Comecei a agradecer por tudo que eu tinha, e a pensar somente em coisas boas, que me fazem bem, a acreditar que não precisava me preocupar com problema algum, pois todos tinham solução e dariam certo! Fiquei mais animada, mais feliz, positiva, uma constante sensação de bem estar! Então resolvi explorar as outras partes do livro e atrai-las pra mim, e inacreditavelmente deu certo! Não fiquei milionária, e nem todos os meus problemas se resolveram instantaneamente, mas de repente tudo foi se ajeitando de tal modo que foi vindo até mim o que desejei o que pedi. Então o que digo é voce tem todo direito de não acreditar, mas tenta, tenta só um pouquinho! Passa a creditar que o universo conspira a nosso favor, que você é a unica responsável pela sua felicidade, acredite mais em si, e tenha fé no que deseja, fé que vai conquistar. SE você pensa só em problemas, em dividas, em brigas você atrai isso, você faz isso se tornar a sua realidade. Porém se você pensa em prosperidade, alegria, amor então essa será sua realidade. Você atrai o que transmite! Lendo o livro voce consegue entender melhor, o que estou dizendo. 

Padre Fábio de Melo

https://www.youtube.com/watch?v=ibBOfMGWviw&nohtml5=False

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Olá, novamente!

Bom, há alguns anos ( em 2011 para ser específica) eu criei este blog, no auge dos meus 17 anos rsrs era totalmente de conteúdo politico e filosófico ( podem ver que não fluiu né? em meio a vestibular, colégio e trabalho eu deixei pra lá). Mas agora o redescobri e mudei não só o conteúdo como a forma! Quero interagir com vocês, compartilhar leituras e mensagens que possam vir a nos fazer bem e quero divertir também! Não será um conteúdo especifico, será algo que nos fará bem, acredite!
Boa tarde, e boa sorte a mim ( a nós)!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Liberdade

"A revolução não se inicia quando tomamos o palácio do governo,mas ja existe na primeira batalha. Ali quando doa liberamos e nos libertamos das amarradas socias dentro de uma estratégia coletiva de transformação social,ganhamos a primeira grande batalha."
 
"Nada é tão contagiante como o gosto pela liberdade."

"Risco é sinônimo de liberdade. O maximo de segurança é a escravidão."

"Ser livre é ser revolucionário. E alegre."
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

E se os tubarões fossem homens?

Se os tubarões fossem homens, perguntou a filha de sua senhoria ao senhor K., seriam eles mais amáveis para com os peixinhos?


Certamente, respondeu o Sr. K. Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adoptariam todas as medidas sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para que não morresse antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar alegremente em direcção à goela dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.

O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentassem tais tendências.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia uma comenda de herói.

Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusiasmo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes, precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.

Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.

Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequentemente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias, construtores de gaiolas, etc.

Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civilização no mar. 


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Bertold Brecht-